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- Curso de Biomedicina da Faculdade Leão Sampaio, na cidade de Juazeiro do Norte, com o interesse de adquirir e transmitir conhecimentos que possam auxiliar no desenvolvimento da sociedade.

domingo, 25 de outubro de 2009

Terapia celular para lábio leporino


O Brasil acaba de obter mais um grande avanço na área de terapias celulares. Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) conseguiram, pela primeira vez no mundo, produzir ossos a partir de células-tronco isoladas do músculo do lábio. A técnica poderá ser usada para o tratamento menos invasivo de deformidades no crânio e rosto, como o lábio leporino – fissura no lábio ou no céu da boca.
O uso de células-tronco para gerar ossos usados no tratamento de lábio leporino não é novidade entre cientistas norte-americanos. No entanto, o procedimento adotado por eles é doloroso: são retiradas células da medula óssea por meio de agulhadas na região da bacia do paciente. A nova técnica, desenvolvida pela cirurgiã-dentista Daniela Franco Bueno, sob a coordenação da bióloga Maria Rita Passos, ambas do Centro de Estudos do Genoma Humano da USP, tem por objetivo facilitar o procedimento e reduzir ao mínimo a dor do paciente.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Cicatrização; primeira, segunda e terceira intenção


Na cicatrização por primeira intenção; ocorre a volta ao tecido normal, sem presença de infecção e as extremidades da ferida estão bem proximas, na grande maioria das vezes, através da sutura cirurgica.
Na cicatrização por segunda intenção; não acontece a aproximação das superfícies, devido ou à grande perda de tecido ou devido a presença de infecção, neste caso há necessidade de grande quantidade de tecido de granulção.
Na cicatriz por terceira intenção; é quando procede ao fechamento secundario de uma ferida, com utilização de sutura.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Consumo diário de café retarda doenças do fígado


O consumo diário de várias xícaras de café retarda a evolução de doenças do fígado, como a hepatite C. Em pessoas que sofrem com a hepatite C em fase crônica e também com outras enfermidades hepáticas em estado avançado que consomem ao menos três xícaras de café diárias reduzem em 53% o risco de evolução da doença em relação aos que não fazem o mesmo, destaca o estudo realizado pelo americano Neal Freedman, membro do Instituto Nacional do Câncer (NCI).
Uma das hipóteses sobre o papel do café é que ele reduziria os riscos de diabetes do tipo 2, frequentemente associada à doenças hepáticas ou inflamações.

Tiroidite de Hashimoto


A tiroidite de Hashimoto, como a doença de Graves, tem mecanismo autoimune. Como todas as doenças da tiróide, predomina em mulheres (10:1 a 20:1). Ocorre geralmente na meia idade. Contudo, ao contrário da doença de Graves, causa hipotiroidismo, por destruição dos folículos tiroidianos pela reação imune. É a causa mais comum de hipotiroidismo em regiões onde não falta iodo.
Macroscopicamente, há moderado aumento difuso da glândula, que assume cor branco-acinzentada, devido ao predomínio do infiltrado inflamatório.
A reação autoimune estimula tanto a formação de anticorpos contra vários antígenos tiroidianos, como a destruição de células foliculares por linfócitos T citotóxicos mecanismos de imunidade humoral e celular.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Neuroblastoma


Trata-se de uma doença em que as células malignas do câncer são encontradas em determinadas partes do sistema nervoso periférico, desde a região do cérebro até coluna, tórax e abdômen, sendo mais comuns nas glândulas adrenais. O Neuroblastoma tem comportamentos peculiares, apresentando regressão espontânea em alguns casos (com crianças com menos de 6 meses de idade) e, em outros, é muito agressivo, apesar do tratamento. Aparece geralmente em crianças com menos de 5 anos de idade.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Fenilcetonúria


A fenilcetonúria é uma doença caracterizada por uma anomalia congênita onde a ausência de uma enzima que processa o aminoáciodo com o nome de fenilalanina faz com que ele se acumule no organismo tornando-se tóxico. Essa toxicidade ataca principalmente o cérebro e tem efeitos irreversíveis, como retardo metal permanente.
O diagnóstico da fenilcetonúria pode ser feito no recém-nascido por meio de triagem neonatal, mais conhecido como “teste do pezinho”, ainda na maternidade.
O diagnóstico precoce permite que os cuidados necessários sejam tomados desde o princípio, evitando uma série de efeitos indesejados.
A substância fenilalanina, é um composto natural encontrado em proteínas, sejam elas vegetais ou animais, como no aspartame, peixes, frango, arroz e feijão, e é essencial para o funcionamento correto do organismo, mas é muito perigosa para quem sofre com a fenilcetonúria, e por isso, qualquer alimento que contenha mais do que 5% de proteína é contra-indicado para fenilcetonúricos.
Sem ter a confirmação da doença, e os cuidados com a alimentação, já no primeiro ano de vida os pais começam a perceber atraso no desenvolvimento psicomotor, hiperatividade, convulsões, tremores e microcefalia. Sem o diagnóstico e orientações médicas seguidas corretamente, a fenilcetonúria leva a convulsões, problemas de pele e cabelo, deficiência mental e até mesmo invalidez permanente.

domingo, 4 de outubro de 2009

INTOLERÂNCIA À LACTOSE

O que é?

É a incapacidade de aproveitarmos a lactose, ingrediente característico do leite animal ou derivados (laticínios) que produz alterações abdominais, no mais das vezes, diarréia, que é mais evidente nas primeiras horas seguintes ao seu consumo.

Como se desenvolve?

Na superfície mucosa do intestino delgado há células que produzem, estocam e liberam uma enzima digestiva (fermento) chamada lactase, responsável pela digestão da lactose. Quando esta é mal absorvida passa a ser fermentada pela flora intestinal, produzindo gás e ácidos orgânicos, o que resulta na assim chamada diarréia osmótica, com grande perda intestinal dos líquidos orgânicos.

Existem pessoas que nascem sem a capacidade de produzir lactase e, enquanto bebês, sequer podem ser amamentados, pois surge implacável diarréia.

Por outro lado, em qualquer época da vida pode aparecer esta incapacidade de produção ou uma inibição temporária, por exemplo, na seqüência de uma toxinfecção alimentar que trouxe dano à mucosa intestinal. Igualmente, a dificuldade pode advir de lesões intestinais crônicas como nas doenças de Crohn e de Whipple, doença celíaca, giardíase, AIDS, desnutrição e também pelas retiradas cirúrgicas de longos trechos do intestino (síndrome do intestino curto).

Como se faz o diagnóstico?

Freqüentemente a intolerância à lactose é sugerida pela história clínica, principalmente quando os dados são definidos e especificamente perguntados.

A diminuição de sintomas após algumas semanas de dieta livre de lactose serve como teste diagnóstico/ terapêutico.

O Teste de Tolerância à Lactose é o usado em nosso meio, pois não dispomos do Teste Respiratório, tido com o mais sensível e certamente o mais simples dos métodos.

Entre nós, o paciente recebe para beber um copo d'água contendo de 50 a 100 g de lactose e lhe é tirado sangue quatro a cinco vezes no espaço de duas horas. Quando a diferença entre a dosagem sangüínea da lactose de jejum e o pico da curva das demais medidas se mostrar menor de 20 mg%, o teste tem "curva plana" e é considerado positivo, indicando má absorção de lactose nessas pessoas.

Há possibilidade de erro nos diabéticos, entre outros. A ocorrência de diarréia, ainda no laboratório e ou nas primeiras horas a seguir, reforça a conclusão de diagnóstico positivo para intolerância à lactose.

Como se trata e como se previne?

Uma vez caracterizado o diagnóstico, pode se prevenir novos sintomas não usando leite e laticínios. Usando-os, a prevenção é mediante a tomada de fermento sintético prévia a qualquer ingestão de lactose. Cabe salientar que vários medicamentos, inclusive antidiarréicos e anti-reumáticos contêm lactose no chamado excipiente, ou seja, no pó ou no líquido necessário para poder conter a substância básica num comprimido ou solução; isso é importante quando avaliamos os efeitos indesejáveis referidos pelos usuários.

Sopro Cardíaco


O que é um sopro?

Sopro é o ruído do fluxo sangüíneo auscultado no tórax com um estetoscópio. Este som não é necessário que corresponda a uma anormalidade, e lembra o som de água saindo de um cano. O fato de se ouvir um sopro não significa que há uma doença no coração. Não se deve confundir sopro com cardiopatia.
Existem sopros que são chamados de inocentes, que são encontrados durante o exame físico da criança e não significam doença, além de não requererem qualquer tratamento. Outros sopros são chamados de patológicos, estes são decorrentes de alterações na estrutura do coração, ou seja, são causados por um defeito cardíaco que pode ser congênito (nascer com a pessoa) ou adquirido ao longo da vida.
A visita ao cardiologista quando existe um sopro é obrigatória, sendo ideal que a criança seja avaliada pelo cardiopeditra antes de qualquer exame complementar, para evitar exames desnecessários ou impróprios para a investigação.

Como ocorrem os sopros?

O som geralmente é resultado de um fluxo turbilhonar barulhento no coração. A turbulência pode estar quantitativamente normal, mas a variação pessoa a pessoa da acústica do tórax, pode aumentar a intensidade do ruído , fazendo com que o ruído do fluxo de sangue normal do coração seja audível. Em algumas situações, o aumento da turbulência acontece devido a problemas que envolvem o coração de maneira secundária, como por exemplo a febre e a anemia, que aumentam a freqüência e a intensidade do batimento cardíaco e podem provocar sopros inocentes.
Já os ruídos patológicos são provocados por alterações da estrutura do coração, como a presença de comunicações anormais entre cavidades ou doenças das válvulas, fazendo com que o sangue passe por um orifício muito estreito e faça barulho.
Em nosso meio uma importante causa de sopro cardíaco é a febre reumática, uma doença adquirida, em que há lesão das válvulas do coração, principalmente as válvulas mitral e aórtica. Esta doença ocorre em pessoas que apresentam infecções de garganta de repetição, por um germe chamado estreptococos, e na sua evolução pode ocorrer inflamação e destruição parcial das válvulas cardíacas.

Os sintomas mais comuns das doenças cardíacas que provocam sopro são:

Cianose: é a coloração arroxeada que aparece nos lábios e nos dedos, e deve ser diferenciada do roxo do excesso de choro (perda de fôlego) e do excesso de frio, ambos normais especialmente em bebês. Algumas cardiopatias apresentam sopro e cianose, e nestes casos, o paciente é cianótico em repouso e independentemente da temperatura.
Taquicardia: corresponde a disparos da freqüência cardíaca que podem ser fugazes ou mantidos. Na maioria das vezes em que ocorrem a criança fica pálida e suando frio. Podem também ser acompanhados de vômitos, sensação de tonteira ou desmaio.

Como se faz o diagnóstico?

Na presença de sopro em crianças, a visita ao cardiopediatra é fundamental. Através do relato dos sintomas e do exame físico da criança, já é possível ter uma boa idéia do diagnóstico, se trata-se de sopro inocente ou patológico, ou seja, se aquele ruído representa ou não uma doença.
Eletrocardiograma, que afasta as arritmias cardíacas e dá pista sobre a presença de sinais de doenças cardiovasculares.
Ecocardiograma-Doppler, que corresponde a uma ultrassonografia do coração, em que se pode ver a estrutura e avaliar o fluxo sangüíneo dentro do coração. O que permite ver defeitos nas paredes e nas válvulas do coração.

Como se trata?

Os sopros inocentes (os que não representam doenças) não necessitam acompanhamento ou tratamento, pois o coração é normal. Uma vez investigado e constatado tratar-se de sopro inocente, o paciente está de alta da cardiopediatria.

Já os sopros patológicos serão tratados e acompanhados de acordo com a doença que representam. Alguns pacientes necessitam de medicação ou mesmo de cirurgia, o que varia de caso a caso. As técnicas atuais permitem o tratamento de muitas anomalias congênitas do coração através do cateterismo cardíaco terapêutico, para outros é necessário realizar correção cirúrgica do defeito. A complexidade do tratamento varia com a doença que está sendo acompanhada, podendo chegar até à necessidade de transplantar o coração.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

EDEMA AGUDO DE PULMÃO


O edema agudo de pulmão é uma grave situação clinica, de muito sofrimento, com sensação de morte iminente e que exige atendimento médico urgente.

Causas de edema agudo de pulmão:
Infarto do miocárdio - é a causa mais comum
Disfunção do músculo cardíaco
Doenças das válvulas, aórtica ou pulmonar
Administração exagerada de líquidos, comum em crianças ou pacientes que recebem líquidos (soros) em excesso pelas veias.

O coração é dividido em quatro partes (câmaras) responsáveis pela entrada de sangue no coração; um átrio e um ventrículo à direita, um átrio e um ventrículo à esquerda, responsáveis pela circulação do sangue no coração e por todo o corpo.. Na insuficiência cardíaca esquerda, há um acúmulo de sangue nas veias e capilares pulmonares a tal ponto que acontece um extravasamento de fluídos para os espaços aéreos dos pulmões. Isso deixa o pulmão menos elástico e com menos superfície de contato entre os gazes inspirados e o sangue.

Na maioria dos casos, não temos possibilidade de evitar o edema agudo.
Os riscos podem ser diminuídos pelo pronto tratamento e pela condução adequada das doenças que podem levar ao edema agudo.
Sinais e sintomas de edema agudo.
Respiração curta com severa dificuldade respiratória.
Fome de ar
Respiração estertorosa; pode-se escutar o borbulhar do ar no pulmão.
Ortopnéia-o doente sente necessidade de sentar, não tolera permanecer deitado.
Batimento das asas do nariz (eventual)
Expectoração sanguinolenta e espumosa (eventual)
Uma radiografia de tórax pode mostrar o acúmulo de líquidos no pulmão.

O edema agudo de pulmão é uma emergência médica e necessita de:
tratamento imediato
transferência para um serviço de urgência ou emergência de um hospital.

Se possível, dar oxigênio por máscara ou através de entubação da traquéia.
O garroteamento alternado de pernas e braços pode ser feito enquanto se aguarda um atendimento especializado.
Na emergência podemos usar Furosemida por via intra venosa (na impossibilidade de obter acesso venoso, pode-se administrar o medicamento via intramuscular) na tentativa de forçar a eliminação de líquidos, morfina para aliviar a congestão pulmonar e a ansiedade. As demais medicações usadas são para tratar as doenças que estão por trás do edema agudo. Isso deve ser feito por médico e num ambiente hospitalar, de preferência.
Por ser o edema agudo de pulmão uma emergência médica, a prioridade no momento do atendimento é a administração dos medicamentos e as medidas que aliviem o trabalho do coração. A remoção para um local adequado é a segunda prioridade.

Cientistas descobre a causa dos cabelos brancos


Novas pesquisas realizadas em três universidades europeias descobriu o que os cientistas acreditam ser a causa dos cabelos grisalhos. Os cientistas da Universidade de Bradford, Grã-Bretanha trabalharam em conjunto com os especialistas das Universidades Mainz e de Luebeck, da Alemanha.

A pesquisa foi publicada na revista científica “Faseb”, da Federação das Sociedades Americanas para Biologia Experimental. Segundo o líder do estudo, Karin Schallreuter, os especialistas examinaram culturas de células de folículos capilares humanos.

Por estas análises, os cientistas descobriram que o acúmulo de peróxido de hidrogênio foi causado pela redução de uma enzima que “quebra” o peróxido de hidrogênio, que o transformaria em água e oxigênio. “A descoberta é um grande avanço na compreensão da descoloração do cabelo e traz novas ideias para combater o problema”, disse Schallreuter.

“Não são apenas as loiras que mudam a cor do cabelo com peróxido de hidrogênio”, disse Gerald Weissman, editor chefe da revista Faseb. “Todas as nossas células capilares fabricam um pouquinho de peróxido de hidrogênio, mas, à medida que envelhecemos, este pouquinho se transforma em muito. Nós clareamos o pigmento de nosso cabelo de dentro para fora e nosso cabelo fica cinza e, então, branco”, acrescentou.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Maconha altera DNA humano e causa câncer


ESTUDO DIZ:
Cientistas da Universidade de Leicester, na Inglaterra, afirmam ter encontrado "evidências convincentes" de que fumar maconha causa danos ao DNA de forma que aumenta a chance de câncer em humanos. Segundo os pesquisadores, os resultados do estudo, publicados no periódico científico Chemical Research in Toxicology, "implicam que o consumo de cigarros de maconha pode ser prejudicial para a saúde humana".

Segundo a pesquisa, cigarros de tabaco contêm 4 mil substâncias, das quais 60 são cancerígenas - como a composição da maconha nunca havia sido estudada mais a fundo, isso impossibilitava a constatação de que a maconha pudesse ter o mesmo efeito do tabaco. Agora, os cientistas afirmam ter descoberto que os cigarros de maconha possuem, em proporção maior, alguns tipos de substâncias cancerígenas que também existem nos de tabaco, como por exemplo 50% a mais de benzopireno.

Outro problema destacado pelos cientistas é que os usuários de maconha inalam a fumaça com mais força do que fumantes de cigarro normal, o que faz com que a média de 3 a 4 cigarros de maconha por dia cause o mesmo dano nos pulmões que 20 ou mais cigarros de tabaco e aumenta a potencialidade de causar danos ao DNA.

Em países como Canadá, Holanda, Espanha, Portugal e Israel, e em 14 Estados americanos, incluindo a Califórnia, o uso medicinal de maconha é regulamentado, mas é raro que isso seja feito a partir de cigarros. Existem estudos que afirmam demonstrar a eficácia do THC, substância encontrada na maconha e responsável por seu efeito, no tratamento de alguns tipos de câncer. Fonte: Revista Época