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- Curso de Biomedicina da Faculdade Leão Sampaio, na cidade de Juazeiro do Norte, com o interesse de adquirir e transmitir conhecimentos que possam auxiliar no desenvolvimento da sociedade.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Nova arma contra um velho inimigo


De todos os tipos de câncer que acometem mulheres no Brasil, o câncer de mama é o que mais produz óbitos. Na luta contra essa fatalidade, surge um importante aliado: um marcador capaz de diagnosticar esse tipo de câncer com maior precisão, desenvolvido por pesquisadores do Departamento de Patologia Básica da Universidade Federal do Paraná (UFPR). O estudo foi publicado recentemente no periódico britânico BMC Cancer.

Os pesquisadores constataram que, nos casos de câncer de mama do tipo lobular, o gene adam33 fica inativo. Segundo a bioquímica da UFPR Giseli Klassen, coordenadora do trabalho, esse gene produz uma proteína de mesmo nome, que é responsável, juntamente com outras substâncias, por manter as células unidas.

A falta dessa proteína acaba então por facilitar o processo de metástase. A comunidade médica tem dificuldade para distinguir precocemente entre os dois tipos de câncer de mama: o ductal (75% dos casos) e o lobular (25%). O lobular, que é pouco estudado, pode se apresentar como uma lesão mal definida, o que dificulta sua detecção e diagnóstico, inclusive pela mamografia.

Segundo Klassen, descobriu-se também que, no caso do câncer de mama lobular, a metástase pode ocorrer no trato gastrointestinal, quando o mais frequente é que afete ossos, pulmões e fígado

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Exame de Congelação


Trata-se de procedimento diagnóstico anátomo-patológico rápido, realizado durante o ato cirúrgico e em que é utilizado o micrótomo de congelação. Permite, além do diagnóstico durante a cirurgia da patologia do paciente, avaliar o grau de invasão do tumores pelo exame das margens cirúrgicas, linfonodos etc, orientando o cirurgião no sentido da maior ou menor extensão do ato cirúrgico

sábado, 21 de novembro de 2009

Hemoglobinúria paroxística noturna (ou HPN)

Hemoglobinúria paroxística noturna (ou HPN) é uma anemia hemolítica crônica causada por um defeito na membrana das hemácias. Caracterizada pela presença de hemácias na urina (hematúria). O termo noturno se refere a crença de que a hemólise era causada pela acidose que ocorre durante o sono mas a hemólise ocorre continuamente. Esta doença rara atinge igualmente ambos os sexos.
A forma mais clássica apresenta uma anemia hemolítica e presença dos produtos da hemólise na urina (hemoglobina e hemossiderina) faz com que ela fique com cor escura (cor de coca-cola) e as vezes o paciente apresenta icterícia e esplenomegalia (baço aumentado). A anemia é acompanhada de um sinal de regeneração moderada (reticulocitose) e de um certo grau de insuficiência medular. Os sintomas clássicos da anemia que podem estar presentes são fadiga, cansaço, falta de ar, cefaléia.
O problema maior que agrava uma evolução de um paciente com HPN é a trombose. As duas localizações mais frequentes destas tromboses são nas veias sub-hepáticas (síndrome de Budd-Chiari) e no sistema nervoso central. Duas outras complicações são também frequentemente encontradas: as crises dolorosas abdominais (de etiologia incerta; microtrombose mesentéricas) e as infecções recorrentes. As infecções são resultado da baixa no número de leucóticos (ou leucopenia). E os problemas de coagulação podem ser agravados com a baixa no número de plaquetas (ou plaquetopenia).
Muitos pacientes com anemia aplásica desenvolvem HPN, esta anemia pode ser um resultado de um ataque do sistema imune a medula óssea.

sábado, 14 de novembro de 2009

Fatores De Crescimento

Numerosas substâncias têm propriedade de controlar a taxa de multiplicação celular. As mais importantes são denominadas de Fatores de Crescimento (FC), que são produzidos por diferentes células e têm capacidade de estimular ou inibir a divisão celular. Alguns agem em células especificas, outros atuam sobre varias tipos celulares. Para agirem nas células os FC se ligam a receptores específicos, que quase sempre estão localizados na superfície da membrana plasmática. Os FC desempenham papel importante no crescimento celular durante o período embrionário e na manutenção da população de células no organismo adulto.

Os fatores de crescimento derivado de plaquetas (PDGF) são importante mitogênico para as células mesenquimais. É produzido por plaquetas, macrófagos, endotélio, células musculares e algumas tumorais. Estimula a proliferação de células musculares lisas, fibroblastos, e células gliais. Também exercendo quimiotaxia para monócitos e fibroblastos estimulando a cicatrização de feridas.

O fator de crescimento epidérmico (EGF) é sintetizado por vários tipos celulares, é miogênico para as células epiteliais e mesenquimais. Atuam através de receptores específicos que são glicoproteínas de membrana plasmática. A ligação com o EGF ativa a porção intercitoplasmatica do receptor que tem atividade de cinase de proteínas e fosforila diversos substratos, inclusive o próprio receptor. Após essas reações, o receptor e o EGF são internalizados por endocitose a fim de se evitar estimulação continua da célula.

O fator de crescimento do fibroblasto (FGF) possui dois representantes. O FGF ácido que age apenas no sistema nervoso e o FGF básico que é produzido por vários órgãos e por macrófagos ativados. Como estimula a formação de fibroblastos e de células endoteliais é essencial na angiogênese.

Os fatores de crescimento transformantes (TGF) possuem capacidade de induzir células normais ao crescimento independente de ancoragem que é uma das propriedades da transformação celular. Possui dois representantes assim como o EGF, denominados TGFα e TGFβ. O TGFα é produzido pro diferentes células embrionárias ou da placenta, tem grande homologia com o EGF, liga-se ao mesmo receptor do EGF e estimula a proliferação de fibroblastos e de células epiteliais. O TGFβ é sintetizado por uma grande variedade de células (plaquetas, linfócitos T, endotélio, e macrófagos) e pode tanto estimular como inibir o crescimento celular; em células epiteliais, tem efeito inibitório. Como é quimiotático e mitogênico para fibroblastos e estimula a produção de colágeno, favorece a fibrogênese e tem papel relevante na cicatrização. É importante também no desenvolvimento de fibrose em inflamações crônicas.

Os fatores de crescimento de crescimento de colônias (CSF) regulam o crescimento e a diferenciação de células hematopoéticas. Incluem o CSF-M (de Macrófagos), o CSF- GM (de granulócitos e macrófagos) e o CSF-G (de granulócitos). A interleucina-3 (IL-3) estimula colônias de vários tipos celulares e é denominada multiCSF.
A interleucina-2 (IL-2) é sintetizada por linfócitos T auxiliares por ação antigênica, e atua sobre linfócitos T supressores e citotóxicos.
Os fatores de crescimento semelhantes à insulina (IGF-I e IGF-II) correspondem as somatomedina C e A. a somatomedina C é produzida em resposta ao hormônio de crescimento, constitui fator importante de crescimento presente no soro ou plasma e estimula a proliferação de muitos tipos celulares.

O fator de crescimento dos hepatócitos (HGF) origina-se da clivagem do plaminogênio e por ativação da uroquinase presente na membrana de varias células. Conhecido também como SF (de Scatter Factor) por favorecer o espalhamento de células em cultura, ou como PRGF (de plaminofgen related growth factor), induz a proliferação de células epiteliais e mesenquimais (especialmente do endotélio) mediante atuação em receptor transmembranoso com atividade de proteínas tirosina cinase denominado MET. Em tecidos normais, é importante na diferenciação da placenta fígado e músculo. Tanto HFC como seu receptor MET são importantes em vários tipos de câncer.

As proteínas Wnt são fatores de crescimento excretados pro vários tipos de células que funcionam como reguladores do desenvolvimento embrionário. Agem em receptores de 7 voltas na membrana (denominados frizzled), mas pouco se conhece sobre as vias intracelulares que ativam. São importantes na ativação das β-cateninas. Em vários tumores, há envolvimento de proteínas Wnt e de receptores frizzled, mutados ou hiperxpressos.

Os fatores de crescimento atuam por mecanismos autócrinos (uma mesma célula produz e responde ao FC), parácrino (uma célula recebe a ação do FC produzido por uma célula vizinha) ou endócrino (o FC secretado pro uma célula age em células distantes). A maior parte dos fatores de crescimento utiliza receptores transmembranosos com atividade de proteína tirosina cinase.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

TRATAMENTO DO CÂNCER

Existem três formas de tratamento do câncer: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Elas são usadas em conjunto no tratamento das neoplasias malignas, variando apenas quanto a importância de cada uma e a ordem de sua indicação. Atualmente, poucas são as neoplasias malignas tratadas com apenas uma modalidade terapêutica

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Doenças Coronarianas

Gordura Abdominal

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 60% da população mundial apresenta algum problema relacionado à obesidade; No Brasil, cerca de 38 milhões de pessoas com mais de 20 anos estão acima do peso
Durante o mês de janeiro, as academias e consultórios de nutrologia ficam lotados devido a busca pela estética, o corpo perfeito e também o interesse em eliminar os quilos extras adquiridos nas festas de final de ano. Porém, muito mais do que uma questão de estética, estar com o peso em ordem é uma questão de saúde.
"Uma cintura de mais de 80 cm para as mulheres e mais de 94 cm para os homens representa um risco maior de doenças cardiovasculares. Para se ter uma idéia, a medida da circunferência abdominal, feita com uma simples fita métrica, é considerada hoje pelos especialistas uma indicação mais precisa do que o IMC, calculado dividindo-se o peso pela altura ao quadrado. Trata-se de uma ferramenta efetiva para identificar indivíduos sob risco cardiovascular", explica o Dr. Daniel Magnoni, cardiologista e nutrólogo do HCor - Hospital do Coração.
O consumo de alimentos industrializados, açúcares e gordura a falta de atividade física e os fatores genéticos são os principais motivos que desencadeiam a obesidade. O excesso de peso, por sua vez, contribui para o aparecimento de doenças respiratórias, motoras, cardiovasculares e também para o desenvolvimento de cânceres, comuns nos casos de obesidade.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

NEOPLASIA



Hepatocarcinoma, neoplasia maligna epitelial no fígado. Veja como já na macroscopia é possível ver que se trata de realmente um tecido novo, dada suas características bastante distantas do órgão normal (veja o destaque e as setas). O tecido neoplásico parece ser elevado e com superfície irregular, enquanto o tecido normal é plano e com superfície lisa.

O conceito indica bem a origem da palavra "neoplasia": "neo"= novo; "plasia" = formação. O crescimento autônomo de uma população celular, bem como a liberdade de diferenciação (a perda da diferenciação pode ser entendida como uma ação que a célula adquire de se especializar segundo novas regras, interpretada por nós como sendo uma perda da diferenciação normal) indicam que há um novo tecido se formando no local.

As neoplasias podem ser conceituadas como:

"Proliferações locais de clones celulares cuja reprodução foge ao controle normal, e que tendem para um tipo de crescimento autônomo e progressivo, e para a perda de diferenciação."

Alguns autores chamam as neoplasia de "tumor", a despeito de esse termo se referir a qualquer aumento de volume.

Origem da palavra "neoplasia": "neo"= novo; "plasia" = formação. O crescimento autônomo de uma população celular, bem como a liberdade de diferenciação (a perda da diferenciação pode ser entendida como uma ação que a célula adquire de se especializar segundo novas regras, interpretada por nós como sendo uma perda da diferenciação normal) indicam que há um novo tecido se formando no local.

HEMOFILIA



É um distúrbio na coagulação do sangue. Por exemplo: Quando cortamos alguma parte do nosso corpo e começa a sangrar, as proteínas (elementos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento de todos os tecidos do corpo) entram em ação para estancar o sangramento. Esse processo é chamado de coagulação. As pessoas portadoras de hemofilia, não possuem essas proteínas e por isso sangram mais do que o normal.
Existem vários fatores da coagulação no sangue, que agem em uma seqüência determinada. No final dessa seqüência é formado o coágulo e o sangramento é interrompido. Em uma pessoa com hemofilia, um desses fatores não funciona. Sendo assim, o coagulo não se forma e o sangramento continua.

Tipos de Hemofilia

A hemofilia é classificada nos tipos A e B. Pessoas com Hemofilia tipo A são deficientes de fator VIII (oito). Já as pessoas com hemofilia do tipo B são deficientes de fator IX. Os sangramentos são iguais nos dois tipos, porém a gravidade dos sangramentos depende da quantidade de fator presente no plasma (líquido que representa 55% do volume total do sangue).

Transmissão

A hemofilia é uma doença genética, ou seja, é transmitida dos pais para os filhos no momento em que a criança é gerada.
O corpo humano se desenvolve a partir de uma única célula. Esta célula é formada pela união do espermatozóide do pai com o óvulo da mãe. Cada um destes possui um núcleo com 23 pares de cromossomos, que se juntam e dão origem aos 23 pares de cromossomos que contem todas as informações necessárias para a formação de uma pessoa, como tipo de cabelo, cor dos olhos, etc. Cada cromossomo é formado por um conjunto de genes. Se apenas um desses genes apresentar alguma alteração, também representará uma alteração na criança que está sendo gerada.

Sangramentos

Geralmente, os sangramentos são internos, ou seja, dentro do seu corpo, em locais que você não pode ver, como nos músculos. Podem também ser externo, na pele provocado por algum machucado aparecendo manchas roxas ou sangramento. As mucosas (como nariz, gengiva, etc.) também podem sangrar.
Os sangramentos podem tanto surgir após um trauma ou sem nenhuma razão aparente.
Os cortes na pele levam um tempo maior para que o sangramento pare.

Tratamento

O tratamento é feito com a reposição intra venal (pela veia) do fator deficiente.
Mas para que o tratamento seja completo, o paciente deve fazer exames regularmente e jamais utilizar medicamentos que não sejam recomendados pelos médicos.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Síndrome de Reye


A Síndrome de Reye é uma doença muito rara e séria, que normalmente afeta crianças com idades entre 4 e 12 anos, e pode ser mais comum durante epidemias de inverno, onde o número de doenças virais aumenta. A doença é potencialmente fatal causando danos irreversíveis ao cérebro e ao fígado. Como resultado do fígado danificado, que não trabalha corretamente, amônia e outras substâncias químicas prejudiciais se acumulam no sangue e afetam o cérebro, causando mudanças no estado mental (delírio, estupor e coma). Pesquisas epidemiológicas mostraram uma associação entre o desenvolvimento da Síndrome de Reye e o uso de aspirina (ou outros medicamentos que contenham salicilatos), por este medicamento tratar os sintomas de enfermidades como, catapora, resfriados, etc

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

QUELÓIDE


O quelóide é uma lesão proliferativa, formada por tecido de cicatrização, fibroso, secundária a um traumatismo da pele. Há uma predisposição individual para o seu aparecimento, sendo mais comum em negros e mestiços.
A acne do tronco pode dar origem a lesões queloideanas (acne queloideano) e também um tipo de foliculite que ocorre na nuca (foliculite queloideana).

Manifestações clínicas

O quelóide é uma lesão tumoral, de superfície lisa e consistência endurecida. No início, geralmente tem cor rósea ou avermelhada adquirindo, mais tarde, cor semelhante à pele normal ou escurecida. A região anterior do tórax e os ombros são localização frequente de quelóides.
Difere das cicatrizes hipertróficas, nas quais o tecido cicatricial aumentado não excede a localização do traumatismo e tende a se reduzir com o passar do tempo.

Tratamento

O tratamento do quelóide é muitas vezes difícil, sendo frequente o seu retorno. A retirada cirúrgica deve sempre ser acompanhada de outros tratamentos, como infiltração de corticosteróides, compressão ou radioterapia. A crioterapia com nitrogênio líquido (tratamento que congela o quelóide), precedendo a infiltração, também pode trazer bons resultados.
A associação das técnicas de tratamento aumenta a chance de cura e deve ser determinada de acordo com cada caso.

CONCLUINDO AS DIFERENÇAS ENTRE QUELÓIDE E CICATRIZ HIPERTRÓFICA:

O Quelóide é uma lesão elevada, brilhante, pruriginosa ou dolorosa, de localização dérmica e que ultrapassa os limites da ferida original, ou seja, invade a pele normal adjacente. Apresenta crescimento ao longo do tempo e não regride espontaneamente.
Cicatrizes Hipertróficas consistem em cicatrizes elevadas, tensas e confinadas às margens da lesão original. Com freqüência tendem à regressão espontânea, vários meses após o trauma inicial.

Processo de cicatrização da pele


A cicatriz surge com o processo natural de cura de ferimentos na pele chamado cicatrização. A ferida pode ser decorrente de um acidente, uma operação ou doença. Uma cicatriz normal é fina, acompanha o relevo da pele ao redor e, às vezes, torna-se quase imperceptível, existindo um equilíbrio entre a produção e a degradação (destruição) de fibras colágenas (figura 1). Entretanto, a pele jovem, por comumente produzir colágeno de forma mais acelerada que sua degradação tende a determinar uma cicatriz evidente, ou cicatriz hipertrófica, isto é, maiores, mais elevada e espessa do que aquela que ocorre na pele da pessoa idosa (figura 2). Quando a quantidade de colágeno depositada na cicatriz é menor do que devia, a cicatriz final pode aparecer deprimida, ou atrófica, em relação à pele ao redor
CICATRIZES HIPERTRÓFICAS
É definida como uma lesão elevada, que não ultrapassa os limites ou a extensão original da ferida ou incisão cirúrgica inicial, e apresenta tendência à regressão. É uma resposta exagerada do tecido conjuntivo cutâneo a ferimentos, intervenções cirúrgicas, queimaduras ou quadros inflamatórios.
A cicatriz hipertrófica pode ocorrer em qualquer idade, mas tende a se desenvolver mais freqüentemente na puberdade, sendo rara em pessoas acima dos 60 anos de idade. Não é relatada maior incidência em relação ao sexo.

CICATRIZAÇÃO EM RINOPLASTIA


Certos narizes permitem que as cicatrizes fiquem escondidas dentro da cavidade nasal. Nestes casos, não haverá cicatriz aparente. Em outros casos, entretanto, existem cicatrizes externas pouco aparentes, como conseqüência de incisões (cortes) feitas na columela ou nas asas nasais feitas para se harmonizar melhor o resultado ou mesmo a fisiologia nasal. Cada paciente comporta-se diferentemente do outro em relação a evolução das cicatrizes e no caso específico do nariz, geralmente tornam-se imperceptíveis, Certos pacientes podem, no entanto, apresentar tendência a cicatrização inestética (hipertrófica ou quelóide). Este fato deverá ser discutido na consulta inicial, bem como suas características familiares. Pessoas de pele clara tendem a desenvolver menos este tipo de cicatrização. Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. A cicatriz hipertrófica ou quelóide, não devem ser confundidas, entretanto, com a evolução natural do período mediato da cicatrização. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução cicatricial deverá ser esclarecida durante seus retornos pós-operatórios, quando pode se fazer a avaliação da fase em que se encontra.
Cicatrizes hipertróficas
Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar tais cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir, entretanto, o "período mediato" da cicatrização normal (do 30º dia até o 12º mês) como sendo uma complicação cicatricial.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Trombose


Quando sofremos um corte, o sangue escorre um pouco e pára, porque o corpo humano é dotado de um sistema de coagulação altamente eficaz. As plaquetas, por exemplo, convergem para o local do ferimento e formam um trombo para bloquear o sangramento. Decorrido algum tempo, esse trombo se dissolve, o vaso é recanalizado e a circulação volta ao normal.
Há pessoas que apresentam distúrbios de hemostasia e formam trombos (coágulos) num lugar onde não houve sangramento. Em geral, eles se formam nos membros inferiores. Como sua estrutura é sólida e amolecida, um fragmento pode desprender-se e seguir o trajeto da circulação venosa que retorna aos pulmões para o sangue ser oxigenado. Nos pulmões, conforme o tamanho do trombo, pode ocorrer um entupimento – a embolia pulmonar – uma complicação grave que pode causar morte súbita.

Sintomas
A trombose pode ser completamente assintomática ou apresentar sintomas como dor, inchaço e aumento da temperatura nas pernas, coloração vermelho-escura ou arroxeada, endurecimento da pele.

Principais causas
·Imobilidade provocada por prolongadas internações hospitalares;
·Síndrome da classe econômica: dificuldade de movimentação durante viagens longas em aviões e ônibus;
·Terapia de reposição hormonal;
·Uso de anticoncepcionais;
·Varizes;
·Cirurgias;
·Cigarro.

Fatores de risco
Alguns fatores como predisposição genética, idade mais avançada, colesterol elevado, cirurgias e hospitalizações prolongadas, obesidade, uso de anticoncepcionais, consumo de álcool, fumo, falta de movimentação, aumentam o risco de desenvolver trombose.

Recomendações·Procure um médico para saber se você pertence ao grupo de risco, porque existem medidas preventivas que podem e devem ser adotadas;
·Pare de fumar. Os componentes do cigarro lesam veias e artérias;
·Beba álcool com parcimônia e moderação;
·Movimente-se. As conseqüências da síndrome da classe econômica podem ser atenuadas se você ficar em pé ou der pequenas caminhadas. Vestir meias elásticas ou massagear a panturrilha pressionando-a de baixo para cima ajuda muito;
·Ande sempre que possível, se você é obrigado a trabalhar muitas horas sentado. Levante-se para tomar água ou café, olhar a rua, ir ao banheiro;
·Use meias elásticas especialmente se você tem varizes;
·Não se automedique. Procure assistência médica imediatamente se apresentar algum sintoma que possa sugerir a formação de um trombo.

Tratamento
Existem medicamentos para reduzir a viscosidade do sangue e dissolver o coágulo (anticoagulantes) que ajudam a diminuir o risco, a evitar a ocorrência de novos episódios e o aparecimento de seqüelas, mas que só devem ser usados mediante prescrição médica depois de criteriosa avaliação.
Massageadores pneumáticos intermitentes também podem ser usados nesses casos.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

ESCLEROSE MÚLTIPLA


É uma doença do Sistema Nervoso Central, lentamente progressiva, que se caracteriza por placas disseminadas de desmielinização (perda da substância - mielina - que envolve os nervos) no crânio e medula espinhal , dando lugar a sintomas e sinais neurológicos sumamente variados e múltiplos, às vezes com remissões, outras com exacerbações, tornando o diagnóstico, o prognóstico e a eficiência dos medicamentos discutíveis. Não existem causas conhecidas para a esclerose múltipla, entretanto estudam-se causas do tipo anomalias imunológicas, infecção produzida por um vírus latente ou lento e mielinólise por enzimas. O diagnóstico possível e provável dependerá da experiência do neurologista que, auxiliado por exames para-clínicos pertinentes, tais como: Ressonância Magnética, líquido cefalorraquidiano, potenciais evocados e outros, chegará ao diagnóstico definitivo, sem praticamente precisar do exame anátomo-patológico.